quarta-feira, 10 de agosto de 2011

PROJETO HORTA ESCOLAR

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA IRENE STONOGA
CHAPECÓ – SC




PROJETO HORTA ESCOLAR


CHAPECÓ, 2011.


JUSTIFICATIVA

O cultivo de uma horta escolar e domestica garante alimentos saudáveis e nutritivos, sem alto custo, prevenindo e até curando doenças, educando, ocupando e quando o trabalho é feito com prazer proporciona lazer e exercícios ao ar livre.
As hortaliças e trutas são ricas em vitaminas, sais minerais, fibras e apresenta função terapêutica e dietética. As vitaminas não se acumulam no organismo, por isso é necessário o consumo diário de frutas e hortaliças.
Sendo assim considerou-se necessário o trabalho com a horta a fim de oportunizar o conhecimento referente ao preparo, plantio e colheita das hortaliças.


OBJETIVO GERAL:

O objetivo da horta escolar é promover uma educação integral a partir da comunidade escola, incorporando uma alimentação saudável e ambientalmente sustentável com eixo gerador da pratica pedagógica, busca também, incentivar a construção de novas hortas em seu recinto familiar proporcionando uma ideologia preventiva, educativa e de consciência ambiental.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Oportunizar o conhecimento referente ao preparo, plantio e colheita das hortaliças;
Desenvolver a conscientização referente a importância do consumo de hortaliças devido ao índice de vitaminas, sais minerais etc;
Conscientizar da importância do não uso de agrotóxicos em hortas caseiras, escolares;

REFERENCIAL TEÓRICO

1. IMPORTÃNCIA DA HORTA
A horta é um local onde se pode cultivar vários tipos de verduras e legumes que são ricos em sais minerais e vitaminas indispensáveis para o organismo humano. Nela também pode-se plantar temperos e ervas medicinais.
Além de ser uma fonte alimentar é um importante local de relaxamento que proporciona contato com a terra e a natureza e o prazer de produzir algo, sem falar da economia que podemos conseguir quando cultivamos nossos próprios alimentos, ao invés de comprá-los, com possibilidades de vendê-los, ajudando na renda da família. Ter uma horta em casa não é difícil, porém é preciso alguns conhecimentos para ter um bom planejamento e uma boa produção.


Escolha do local
Sol e água são prioridades na vida das plantas e, por isso, o lugar onde serão montados os canteiros tem de receber, no mínimo, cinco horas diárias de luz solar e ter por perto uma fonte de água limpa.

Solo
O melhor tipo de solo para a agricultura é o areno-argiloso. Ele apresenta todas as propriedades necessárias para o desenvolvimento das plantas. É possível descobrir o tipo de solo por meio de experiências simples. Veja a seguir duas opções:
1ª experiência
Cave um buraco de 15 a 20 centímetros de profundidade e coloque a terra retirada em um recipiente de vidro liso e transparente. Complete com água e agite bem. Deixe a mistura descansar até que a terra assente. A camada escura que se forma na superfície é composta de húmus. Logo abaixo, forma-se uma camada constituída de partículas finas, indicando a presença da argila. No fundo, depositam-se grãos mais grossos, de areia. Se dentro do vidro houver menos de 15 % de argila, o solo é considerado arenoso. De 20 a 40 % de argila, é areno-argiloso. E acima de 40 % de argila, o solo é argiloso. Se houver menos de 5 % de argila, conclui-se que naquela parte do solo existe apenas matéria orgânica.
2ªexperiência
Amasse um punhado de terra úmida com as mãos. Em seguida bata com força uma palma na outra. Se as mãos ficarem sujas, tingidas, cheias de terra nas linhas e nas marcas digitais, o solo pode ser considerado argiloso. Caso as mãos fiquem limpas e grãos de areia raspem as palmas, o solo é arenoso. Conforme o caso, incorpore terra argilosa, areia e esterco ao solo, até chegar à proporção de três medidas de terra argilosa, duas de esterco (de preferência, de gado e bem curtido) e uma de areia.

Montagem dos canteiros
Para trabalhar com crianças e adolescentes, o ideal é que os canteiros tenham 2 metros de comprimento por 1 de largura e, no mínimo, 50 centímetros entre um canteiro e outro. A profundidade deve ser de 30 a 40 centímetros. Para segurar a terra nas laterais da horta, pode-se utilizar tijolos ou bambu.

Semeadura
Existem duas formas de semeadura, a direta e a feita em sementeira. Na direta, as hortaliças são semeadas nos canteiros e ficam ali até a época da colheita, como beterraba, cenoura, espinafre, rúcula, almeirão, salsa e coentro. A profundidade da linha de semeadura deve ser de dois centímetros para as sementes menores e de dois e meio para as maiores, como a beterraba e o espinafre. A precisão na semeadura é muito importante, pois se as sementes ficarem muito fundas, não germinam e se ficarem no raso, podem ser levadas pela água.
No caso das sementeiras, as hortaliças são semeadas primeiramente numa caixa e depois transplantadas para o canteiro. Isso é feito para que as mudas se desenvolvam com mais força. O procedimento é indicado para o plantio de alface, chicória, mostarda, couve, repolho e cebolinha. Para a alface, chicória e mostarda, o espaço entre as mudas deve ser de 1 palmo. Já a couve e o repolho precisam de 3 palmos. No transplante, tome cuidado para não danificar a raiz. Faça-o sempre no final do dia, seguido de rega do canteiro.

Tempo para transplante
· Alface e chicória: assim que apresentar de quatro a seis folhas;
· Couve, repolho e cebolinha: 30 dias

Época de colheita
· Rabanete: 35 dias;
· Alface, chicória, almeirão e rúcula: 40 dias;
· Espinafre: 60 dias;
· Salsa: 70 dias;
· Beterraba e cenoura: 90 dias.

Rega
É um dos principais momentos do cultivo de uma horta. Sem a rega, é impossível o bom desenvolvimento de qualquer planta. Ela deve ser feita de manhã bem cedo. No caso de dias muito quentes, regue também no final da tarde. Em regiões de clima mais ameno, uma rega ao dia é suficiente. O solo do canteiro ou a terra da sementeira deve receber água de maneira uniforme, até que infiltre abaixo das sementes ou raízes, sempre tomando cuidado para não encharcar a terra.

Colheita
É feita de duas maneiras: arranco e corte. Para alface, chicória, mostarda, beterraba, cenoura e rabanete, basta arrancar. Salsa, cebolinha e rúcula devem ser cortadas três dedos acima do solo Se a salsa e a cebolinha forem cortadas corretamente, poderão ser colhidas muitas vezes. Rúcula e almeirão, no entanto, podem ser colhidos, no máximo, sete vezes.
O almeirão deve ser cortado rente ao solo. No caso do espinafre, deve-se cortar apenas os ramos maiores. Para a couve, retire as folhas maiores com cuidado para não danificar os brotos centrais. Tanto o espinafre quanto a couve podem ser colhidos diversas vezes.

Controle de pragas e doenças
Para evitar o aparecimento de pragas e doenças, alguns cuidados devem ser tomados. O ideal é não cultivar uma única hortaliça no canteiro, pois cada planta retira um tipo de nutriente do solo e atrai um diferente tipo de praga.
Nas bordas dos canteiros, cultive salsa, cebolinha e coentro. Eles funcionam como repelentes para alguns bichinhos acostumados a atacar as hortaliças. Numa metade, cultive alface. Na outra, beterraba. Esse procedimento ajuda a equilibrar a retirada das vitaminas do solo e confunde os bichinhos que atacam as plantas pelo cheiro, cor e forma das folhas.
O cultivo de ervas medicinais, como melissa, capim-cidreira, poejo, hortelã, menta e boldo ao redor da horta, também é muito eficaz para espantar algumas pragas. A erva-doce atrai para si o pulgão que costuma atacar a couve. Se houver poucas plantas de couve na horta, pode-se fazer a lavagem das folhas retirando todos os pulgões. Se não resolver, o ideal é aplicar a calda de fumo.
Receita da calda de fumo
Ingredientes:
50 gramas de fumo de corda picado
1 litro de água
1 colher de café de pimenta-do-reino
Preparo:
Ferva a água com o fumo picado até a mistura ficar bem escura. Deixe esfriar, coe e acrescente a pimenta. No caldo, acrescente mais cinco litros de água e pulverize as folhas no final da tarde.
Não molhe as folhas após a aplicação. Repita a operação até que os pulgões desapareçam. Consuma as folhas apenas dez dias após a última aplicação.

ETAPAS:

Movido por uma ideologia pratica e objetiva para com a consciência ambiental, deu-se inicio a um processo longo e árduo para construção de uma horta. O local onde atualmente encontra-se a horta era destinado para o deslocamento de resíduos não recicláveis como lixo orgânico, materiais de construção civil, madeiras, carteiras velhas, lápis, caneta, dentre outros. No inicio todo este matérias foram retirados e destinados a um local apropriado, após, a limpeza partimos para o manejo do terreno, isto é, a preparação do solo para o cultivo, houve a colocação de novas terras e para uma maior consistência ao terreno colocou-se adubo orgânico. Na etapa seguinte houve a construção dos canteiros e posteriormente identificou-se a época mais ideal para o plantio das hortaliças. Houve um cultivo variado de hortaliças, pois, abordaria uma multiplicidade de características primordiais da planta, como seu teor nutritivo e calórico. Ao termino identificou-se a grande produtividade e a utilização destes na merenda escolar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A horta escolar é, assim, utilizada como forma de divulgação de usos, costumes e características culturais, de modo a contribuir para o conhecimento e preservação do meio ambiente e ainda de uma alimentação mais racional e saudável. São tantas as maravilhas apresentadas por ela, que um numera infinito é insuficiente para demonstrar suas categorias. Podemos contemplar essa fantástica e inusitada HORTA, com um todo basta tornar consciente e ter a responsabilidade com nossos atos, sabendo que este é um meio para metamorfose cultural e o desenvolvimento igualitário e saudável da humanidade.
Todas as hortaliças produzidas na horta escolar será utilizada no lanche dos alunos na escola.






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